São diversificados os desafios enfrentados todos os dias por Hernán Gómez, como gerente da Divisão de Rebocadores da SAAM, a SAAM Towage.

Ele assumiu o cargo em abril de 2020, um ano complexo para o mundo inteiro em consequência da pandemia do Coronavírus, com a missão de impulsionar a SAAM Towage como a protagonista do processo de consolidação da indústria de rebocadores no mundo. Para isso, a empresa teve avanços em diversas frentes e iniciativas, sendo uma delas o projeto Tripanko.

Como o projeto Tripanko influencia este objetivo?

O projeto Tripanko é a chave para nossa estratégia de crescimento e consolidação. Queremos pensar na SAAM Towage como uma organização única, ao invés de um grupo de operações em diferentes países. Para essa integração é fundamental ter processos em comum que, além disso, busquem a eficiência e mantenham um alto nível de serviço. O Tripanko nos ajudará a obter isso nas áreas centrais de nosso negócio, como manutenção e abastecimento pelo lado NS, e expedição e faturamento, pelo lado Helm.

 

Podes nos dar um exemplo concreto?

Sim, claro. Somos uma empresa muito fundamentada em ativos fixos. Por isso, ter uma boa gestão dos ativos e da manutenção, com uma perspectiva de longo prazo e informações confiáveis, faz toda a diferença, pois isso pode prolongar a vida útil dos ativos e obter um impacto expressivo na rentabilidade. Isso está muito ligado a compras. Mais de 80% de nossas compras são relacionadas à manutenção. O Helm é a outra metade do coração: rastreamento da frota, expedição, prestação do serviço e cobrança aos clientes. A padronização desses processos e sistemas nos permitirá tornar nossa gestão mais eficiente, tanto internamente como para nossos clientes e nos permitirá ser mais competitivos e crescer de uma forma mais ordenada e sustentável.

 

Quais são, a seu ver, os principais desafios que encontraremos nessa implementação?

Há muitos deles. Tais implementações nunca são fáceis. Na realidade, a equipe do projeto fez uma adequação no planejamento porque havia elementos que não foram considerados no início e que era importante incluir. Talvez o mais complexo seja a mudança cultural, a qual é consequência da mudança de processos. É difícil para todos nós fazermos coisas de forma diferente do que estamos acostumados. Mas temos a convicção de que esta mudança não é somente boa para a empresa –com relação à sua operação e rentabilidade–, como também é boa para a organização e para os colaboradores. Sem dúvida o Tripanko marcará nossa identidade organizacional. Trará maior integração para o trabalho das áreas e maior comunicação entre elas. Para as pessoas, transmitirá um conhecimento que será um recurso para seu desenvolvimento profissional e empregabilidade, além de facilitar a mobilidade interna entre as diversas operações da SAAM Towage.